Pedir ajuda é ser corajoso

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| 02/01/2025

Janeiro branco e a preocupação com a saúde mental dos trabalhadores da construção civil

A saúde mental da população tem sido tema de campanhas, debates e preocupação da sociedade como um todo. Isso se tornou uma pauta constante após a pandemia de COVID-19. Nesse sentido, é importante que campanhas, orientações, atendimento especializado estejam ao alcance da população para fortalecer a saúde mental e a necessidade de procurar ajuda quando problemas dessa dimensão estiverem tomando conta da mente e do dia a dia das pessoas.

O janeiro branco tem esse objetivo de valorizar a importância da saúde mental e do pedido de ajuda. E o Seconci-DF iniciará 2025 batendo nessa tecla com a campanha Janeiro Branco –  Mês de Conscientização da Saúde Mental. Sob coordenação do serviço psicossocial da instituição – composta por assistente social e psicóloga, até o momento estão agendadas 32 palestras, com público estimado de mais de 3.200 trabalhadores.

Desde 2023, o Seconci-DF tem percebido um aumento na procura pelo atendimento de saúde mental; seja no atendimento individualizado, seja nas palestras de sensibilização realizadas nos canteiros de obras das empresas parceiras. “Não podemos fingir que esse problema não existe. Não podemos achar que é uma fase e que vai passar. Precisamos entender que, quando uma pessoa pensa, planeja um suicídio, ela já está em profundo sofrimento. É importante escutar, saber ouvir pode salvar uma vida. Se esse é seu caso, não deixe de procurar ajuda e cuide da sua saúde mental”, explica a psicóloga do Seconci-DF, Flávia Ferraiolo.

PEÇA AJUDA

Quem já foi atendido pelas profissionais do Seconci-DF sabe a importância de pedir ajuda quando estão com ideação suicida ou qualquer outro problema de saúde mental. Esse foi o caso da colaboradora Michele Maiara. Contratada por uma empresa parceira do Seconci, ela sofreu uma tentativa de feminícidio e começou a ter crises de pânico e de ansiedade, foi quando conheceu o serviço do Seconci-DF. “Quando eu fui fichada numa empresa parceira, me enviaram ao Seconci para fazer o atendimento e eu conheci o pessoal do Seconci. Depois disso, me senti acolhida. A cura é cuidar da mente e ter pessoas do nosso lado que nos dê apoio. Procurem ajuda, que isso faz bem”, contou Michele.

Assim como Michele, o colaborador Ismael Sousa também pediu socorro porque não via mais motivos para viver. Ele começou a sentir que havia algo de errado com ele e, ao ser contratado por uma empresa associada ao Seconci, não hesitou em pedir ajuda.  “Cheguei na segurança (do trabalho) e falei que precisava de ajuda, que tinha um problema. E, depois que apareceu o Seconci, eu consegui estar bem. As pessoas que não veem uma luz como eu não via, a melhor forma para se libertar é conversar e pedir ajuda a alguém. Hoje eu quero viver. Se eu não tivesse pedido ajuda, talvez eu não estivesse aqui para contar essa história para vocês”, disse Ismael.

Confira, na íntegra, os emocionantes depoimentos dos trabalhadores Michele Maiara e Ismael Sousa, abaixo: